terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

lembrança de outrem

O moleque corria pelo campo sem parar, ia pra lá e ia além. Se eu parasse de lhe chamar era capaz do pivete se perder por aí, mas o deixei. Ele estava feliz, solto como pássaro. Acho que há muito tempo ele queria sentir como era correr sem ter medo de lhe faltar o ar, sem ter medo de cair no chão. Corre pivete, aproveita que agora você pode.
O sol apontando no céu, a brisa soprando-lhe o rosto, a grama afofando seus passos. Apenas correr por aí solto.

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