segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Me destruí. Fiz de mim o que não me orgulho em ser.
Quando foi que passei a faixa e cruzei para o outro lado?
Sei é que não posso voltar meus passos, não posso nem apagar eles, que dirá mudá-los.
Mas vou mudar mais uma vez a mim mesma. Madurar mais uma vez. Plantar, regar, fazer brotar e desabrochar em carne e osso. De novo.
Porque no fundo de tudo que passo e me destruo sei que tem sempre umas sementes de amor próprio e de crenças boas em mim mesma que me fazem querer me cuidar novamente e me deixar livre no mundo mais uma vez.
Destruir e recomeçar. Recomeçar. Ser aquilo que acredito ser. Acreditar ser aquilo que se é realmente. Se reinventar.

Os anos tem sido difíceis.

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